A psicologia oferece diversas ferramentas para aprimorar a comunicação dentro de uma empresa. A análise transacional é um conceito relativamente fácil de entender – e pode ser extremamente útil para analisar as problemáticas existentes da comunicação dentro de uma organização, ajudando a providenciar insights de como melhorar e resolver questões voltadas para o relacionamento corporativo.

Um indivíduo munido com os aspectos fundamentais da análise transacional pode ajudar a si mesmo e a outros – ao promover progresso significativo no que diz respeito ao relacionamento existente no âmbito pessoal e profissional.

A ideia básica desse modelo é que as pessoas vivenciam e manifestam suas personalidades por meio de uma mistura de comportamentos, pensamentos e sentimentos. De acordo com a análise transacional, existem três estados de ego que as pessoas consistentemente utilizam.

Pai: onde as pessoas se comportam, sentem e pensam de acordo com a influência anteriormente obtida de seus pais (ou outras figuras paternais). Nesse estado a pessoa age conforme seu pai (ou outras figuras de autoridade) teria agido em situações específicas.

Adulto: esse estado se assemelha ao processamento de informações realizado por um computador. As pessoas nessa condição tomam decisões sem interferências emocionais que podem afetar uma atividade ou relacionamento. O indivíduo, portanto, lê o cenário e é estratégico.

Criança: nesse comportamento, as pessoas agem, sentem e pensam de forma semelhante à fase vivida durante a infância. Quando uma pessoa está com essa atitude, ela pode responder emocionalmente e espontaneamente.

Ao entender os estados do ego, podemos começar a compreender os comportamentos de outras pessoas e saber como influenciar e mudar essas experiências de maneira positiva.

Esse modelo pode ser uma ótima ferramenta para ser aplicada dentro de uma organização. Ao explorar as melhores características de cada ego – identificando o estado de comportamento atual de um indivíduo – um líder pode aperfeiçoar o modo como trata seus liderados em questões comportamentais, calibrando a comunicação de acordo com a análise de cada interação.